quarta-feira, 18 de março de 2009

O Trovador... (Ou o Re-início)



O Trovador escreve e canta o sentimento da humanidade. Em suas palavras canta tristeza, alegria, raiva e melancolia. Em seus versos, apresenta as imperfeições do ser. E em seu pensamento, acredita na vida.

A Vida é a essência daquilo que temos. A Vida é a unidade indivisível da existência. A Vida é a matéria-prima bruta do trovador.

Com a força de um trovão, o poeta entende a dor. Poeta que sente de longe o próprio sentimento como um trovão. Que elabora a dor. Que se transforma em humano.

O Palhaço se esconde atrás da máscara e o Trovador, atrás da Poesia. Faz dos versos seu castelo e do sentimento, idealiza seu amor. "O poeta é um fingidor" já dizia o mestre. O poeta é um trovador, digo eu. Fica cara a cara com a dor e finge dominá-la. Mas não consegue; e finge tão bem, que volta a sentir aquilo que nunca parou de sentir.

A vida virá nos olhos daquele que sente a lágrima da alegria da vida. E o Trovador diz, com os olhos marejados: "Quero-te como um cavaleiro que sobe montanhas, batalha contra dragões para poder te encontrar. Quero-te como a última lágrima de meu olhar. Quero-te pois meu coração não precisa mais procurar. Quero-te tanto, e tanto, e tanto, que o desejo de querer-te é o que faz minha alma chorar. Quero parar de buscar aquilo que já encontrei."

E com estas palavras, a vida se renova, e este novo Balaio prepara-se para abrigar novas idéias. E a vida prossegue...

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