quinta-feira, 1 de abril de 2010

Aluga-se uma diferença


E os passos nunca mais serão iguais.
E a vida nunca mais será a mesma.

E as diferenças são o motor para a tolerância.

E a música esteve presente durante todo o momento.

A Arte Rent (filme/musical) é sobre a diferença. Sobre o diferente.

E também, sobre sentimentos. O ser humano não está livre do sentimento. Da busca, da escolha e da renúncia. E a nossa busca é pessoal, única, e não pode ser vendida separadamente.

É parte integrante do ser. Ser a essência da existência. E escolher, renunciar e prosseguir pelo caminho.

Rent nos mostra que é possível alugar (se não se pode comprar) a diferença. Só existe o igual, pois antes, existiu o diferente. E com essa dicotomia é que se segue.

Segue-se para a escolha. Para uma das mais antigas perguntas do homem: Quem sou eu?
Quem somos? E se nossa existência é tão efêmera quanto dizem, porque ela é tão importante?

Porque nela, realizamos todo o nosso potencial. Uma semente é uma árvore em potencial. Uma escolha, é um caminho em potencial.

Como se mede uma vida? Pode se medir uma vida? 525600 minutos. O que se pode fazer nesse tempo? Quantos pores-do-sol avistaríamos? Quantos beijos daríamos? Quantas jornadas realizaríamos?

Ao invés de supor, Rent diz pra vc agir. Vá por conta própria e corte o cordão umbilical que o liga com seu porto seguro. Escolha a aventura. Ao invés de comprar, alugue.

Nossas escolhas nos definem... Elas nos mostram tudo o que somos.

E tudo o que poderemos ser.

Através da música...

da renúncia...

da escolha...

Ao andar... a vida modifica. E o ser cresce mais um pouco.

Escolhas que não tem volta. Pedras que pulamos no meio do caminho.

Certezas que se mostram incertas. E afirmações que se transformam em dúvidas.

Mas é assim. Em uma música, existe a glória da criação. Da re-criação.

Existem lugares, músicas, letras... E nós precisamos saber o que é o certo para nós. Pensar no hoje. Mesmo não controlando a angústia. Só existe o agora. Só existe o aqui!

Não há dia como o de hoje...

Nossas escolhas são o presente de nossa existência.