E os passos nunca mais serão iguais.
E a vida nunca mais será a mesma.
E as diferenças são o motor para a tolerância.
E a música esteve presente durante todo o momento.
A Arte Rent (filme/musical) é sobre a diferença. Sobre o diferente.
E também, sobre sentimentos. O ser humano não está livre do sentimento. Da busca, da escolha e da renúncia. E a nossa busca é pessoal, única, e não pode ser vendida separadamente.
É parte integrante do ser. Ser a essência da existência. E escolher, renunciar e prosseguir pelo caminho.
Rent nos mostra que é possível alugar (se não se pode comprar) a diferença. Só existe o igual, pois antes, existiu o diferente. E com essa dicotomia é que se segue.
Segue-se para a escolha. Para uma das mais antigas perguntas do homem: Quem sou eu?
Quem somos? E se nossa existência é tão efêmera quanto dizem, porque ela é tão importante?
Porque nela, realizamos todo o nosso potencial. Uma semente é uma árvore em potencial. Uma escolha, é um caminho em potencial.
Como se mede uma vida? Pode se medir uma vida? 525600 minutos. O que se pode fazer nesse tempo? Quantos pores-do-sol avistaríamos? Quantos beijos daríamos? Quantas jornadas realizaríamos?
Ao invés de supor, Rent diz pra vc agir. Vá por conta própria e corte o cordão umbilical que o liga com seu porto seguro. Escolha a aventura. Ao invés de comprar, alugue.
Nossas escolhas nos definem... Elas nos mostram tudo o que somos.
E tudo o que poderemos ser.
Através da música...
da renúncia...
da escolha...
Ao andar... a vida modifica. E o ser cresce mais um pouco.
Escolhas que não tem volta. Pedras que pulamos no meio do caminho.
Certezas que se mostram incertas. E afirmações que se transformam em dúvidas.
Mas é assim. Em uma música, existe a glória da criação. Da re-criação.
Existem lugares, músicas, letras... E nós precisamos saber o que é o certo para nós. Pensar no hoje. Mesmo não controlando a angústia. Só existe o agora. Só existe o aqui!
Não há dia como o de hoje...
Nossas escolhas são o presente de nossa existência.